domingo, 7 de abril de 2013

Lusíadas vai ter um mural em graffiti, em Lisboa!!

A cidade de Lisboa vai ter um mural em graffiti, que reproduz os cantos de "Os Lusíadas". Situado na Avenida da Índia, nas imediações do novo Museu dos Coches, junto ao Museu da Eletricidade, o muro tem cerca de 100 metros de dimensão. Até à próxima semana, os grafiters irão pintar os cinco primeiros cantos da obra-prima de Luís Vaz de Camões.

Os artistas responsáveis pelo graffiti são os ARM Collective, compostos por: MAR - um dos dois street artists nacionais mais reconhecidos, que trabalha um imaginário pop-surrealista, ligado aos super-herois, à animação, à mitologia, interessando facilmente tanto crianças, quanto adultos; RAM, outro dos mais conceituados street artists nacionais, que desenvolve um discurso abstrato-atmosférico , onde se encontram de qualquer modo, inúmeras referências a um meio aquoso e floral.


Esta iniciativa insere-se nos 20 anos da VISÃO, a newsmagazine mais vendida em Portugal. A partir de 11 de abril, e durante 10 edições (10 cantos), a VISÃO vai lançar uma nova edição de "Os Lusíadas". Cada livro terá um conto sobre o canto, escrito por José Luís Peixoto. A própria capa de cada um dos livros será desenvolvida pelos dois grafitters (grafiters (RAM e MAR - ARM collective), reproduzindo cada um dos cantos que compõe o mural.

Na altura em que celebra 20 anos, a Visão vai traçar o novo retrato dos portugueses: um povo cada vez mais espalhado pelos quatro cantos do mundo, tentando encontrar, no exterior, a solução para as suas vidas e para o País, e, ao mesmo tempo, disseminando o português como língua universal. É dentro desse espírito que ganha maior significado a edição, em livros, de "Os Lusíadas", a obra que glorifica a diáspora portuguesa, que elogia a capacidade dos portugueses para enfrentar os "mares nunca dantes navegados" e "darem mais mundos ao mundo".

Numa época de desalento e de falta de confiança, convém, por isso, recordar que vale a pena sonhar alto e enfrentar, com determinação e coragem, os adamastores que se nos atravessam ao caminho. E, para isso, nada melhor do que fazer acompanhar a obra maior de Camões, de textos introdutórios e ilustrações, de autores jovens e talentosos, capazes, também eles, de romperem com o fatalismo e o cinzentismo". Cada livro será vendido por mais 50 cêntimos.

fonte: Visão